Lula e Haddad registram plano de governo em blockchain para evitar fake news

Nestas eleições, Lula e Haddad vem sofrendo ataques de ódio e mentiras em uma escala nunca antes vista nesse país. Suas propostas também tem sido modificadas para a manipulação de eleitores.

Os esforços da imprensa, das mantenedoras das redes sociais e do TSE para desmentir as teorias, criadas pela rede de desinformação dos candidatos bolsonaristas, não têm tido a velocidade e o alcance necessários.

Para evitar isso, o Plano de Governo do Lula e Haddad agora foram registrados em uma tecnologia inovadora e incorruptível de registros distribuídos por computadores pelo mundo todo, o Blockchain, que também está por trás da moeda Bitcoin, e vem sendo apontado como solução para cidades inteligentes e governos transparentes.

Uma parceria com a maioria dos países da União Europeia já apoia sua utilização pelos governos. “Blockchain é uma ótima oportunidade para os estados membros europeus repensar seus sistemas de informação, para promover confiança e proteção de dados pessoais para usuários, ajudar a criar novas oportunidades de negócios e criar novas áreas de liderança, beneficiando cidadãs(ãos), serviços públicos e empresas.” afirma Mariya Gabriel, comissária de Economia e Sociedade Digital – União Europeia.

É a segunda vez que o PT usa este recurso contra a rede bolsonarista de ódio e mentiras, a primeiro foi com Haddad em 2018. É uma iniciativa completamente inédita e inovadora no mundo.

Os Planos de Governo foram registrados em uma “criptomoeda aberta, progressiva e autofinanciada com um sistema de governança baseado na comunidade integrado ao seu blockchain”, a Decred, e podem ser baixados no TSE (Plano do Lula e Plano do Haddad) e conferidos no verificador da Decred.

Quanto foi feita a primeira transferência dos arquivos dos planos para o Blockchain, foram gerados códigos de identificação dos documentos (também conhecidos como hashs) que são únicos. Agora, até mesmo uma letra modificada dentro do documento altera esse código comprovando que ele não é uma cópia idêntica ao original.

“Para verificar se os Planos de Governos são autênticos é muito simples”, informam Vinicius Russo e Fernando Henriques, voluntários que assessoraram na iniciativa, “basta subir o arquivo do Plano de Governo que você pode ter recebido por WhatsApp, e-mail etc, no site da Decred, e comparar o código que aparece (o “digest”) com o código disponível no site do Lula e do Haddad”. 

Estes são os códigos do Planos de Governo:

Código de identificação (hash) do plano do Lula
3b1196fd91ed9ddc093fe90ce29ecdceb4758fbd15f5943ba054e1a0bac34909

Código de identificação (hash) do plano do Haddad
8d09ed1d25892d2e4c4ce2b486dacaea792bb5cfd92de9e026e8899620d81953

Para baixar o programa de governo clique aqui:

Software livre e serviços digitais nos governos do PT de Lula, Dilma e Haddad

Foi no governo Lula, em 2003, que começou o planejamento e a implementação de software livre no Brasil, com o treinamento e implantação de programas também de código aberto na administração pública. Essa política de software livre economizou só no primeiro ano 28,5 milhões de reais dos cofres públicos. Em 2016 Temer deu fim a essa política e Bolsonaro não fez nada a respeito.

Com essas decisões, o Brasil abriu mão de um mercado de 3,7 bilhões de dólares em favor de companhias fora do Brasil. Lula é defensor do software nacional, por estimular a criatividade e a diversidade de soluções tecnológicas e proteger a soberania nacional já que softwares livres e de código aberto podem ser auditáveis. O Brasil já foi referência para o mundo nessa área. O governo Dilma também adotava a estratégia do uso de softwares livres em sua infraestrutura e política de TI. O governo é um dos principais compradores de software e por esse motivo tem a responsabilidade de incentivar o setor. 

Já Haddad tem histórico inovador, utilizando softwares livres para baratear e aumentar o impacto e a transparência dos serviços públicos em sua gestão na Prefeitura de São Paulo, como, por exemplo, o PlanejaSampa, que monitorava cada projeto da gestão com seus custos e a localização de obras – descontinuado por Dória (PSDB) -, e o GestãoUrbanaSP, que revisou o Plano Diretor Estratégico (PDE) de São Paulo com apoio de usuários pela internet. Além disso, Haddad democratizou o acesso à tecnologia e à cultura maker em São Paulo com os Fab Labs. Foram 12 unidades inauguradas na cidade, muitas na periferia! Haddad também venceu o prêmio de inovação Mayors Challenge de US$ 5 milhões, criado por Michael Bloomberg, após bater mais de 290 cidades do mundo.

Da Redação

 

Compartilhe
WhatsAppTelegramTwitterFacebook

+ Mais Notícias

X