Ações de Fernando Haddad para combater a fome em SP foram reconhecidas pela ONU

Apesar de contar com quase R$ 30 bilhões em caixa, a atual gestão da Prefeitura de São Paulo pouco ou nada fez para combater a fome durante a pandemia. O resultado desse descaso é alarmante. Até o final de 2021, pelo menos 619 mil famílias estavam em situação de extrema pobreza. Os dados são do Cadastro Único (CadÚnico) do município.

Em 2016, último ano de Fernando Haddad como prefeito, a Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) reconheceu que “o empenho e os avanços alcançados pela atual gestão na implementação da Política Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional.”

A entidade se referia, sobretudo, à lei 15.920/2013. Ela estabeleceu os componentes municipais do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan) para “assegurar o direito humano à alimentação adequada e a adoção de medidas para o enfrentamento dos distúrbios e doenças decorrentes da alimentação inadequada”.

Alimentação escolar

E mais, outra medida da gestão Haddad elogiada pela FAO foi a garantia de que 30% das compras de alimentação escolar fosse orgânica e proveniente de pequenos produtores rurais. A medida acabou negligenciada pelo seu sucessor, João Doria – que chegou, inclusive, a tentar empurrar ração aos estudantes da Rede Municipal de Educação.

Haddad, agora pré-candidato ao Governo do Estado de São Paulo, fez muitas outras coisas para acolher os que mais precisam quando foi prefeito da maior cidade do país. Confira na lista abaixo:

  • implantou o Centro de Referência em Segurança Alimentar e Nutricional da Vila Maria (Vila Maria);
  • inseriu 661.055 novas famílias no Cadastro Único;
  • implantou 2 restaurantes comunitários, voltados à população de rua, no Belém (Mooca) e Bom Retiro (Sé);
  • implantou 26 Serviços de Acolhimento Institucional à população de rua;
  • implantou 14 Consultórios na Rua, que oferecem tratamento odontológico e os relacionados ao abuso de álcool e outras drogas;
  • implantou 4 Centros POP (Centros de Referência Especializados para Atendimento à População de Rua);
  • Implantou 7 novos CREAS (Centros de Referência Especializados da Assistência Social).

Ministro contra a fome

Não foi apenas quando foi prefeito que Haddad colocou em prática ações de combate à fome e para garantir a segurança alimentar. Quando foi ministro, entre 2005 e 2012, o pré-candidato ao governo paulista esteve à frente do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Em 2012, seu último ano no cargo, foram repassados R$ 610.662.290 para atender 8.560.981 alunos em 19.420 escolas.

O PNAE oferece alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional a estudantes de todas as etapas da educação básica pública. O governo federal repassa a estados, municípios e escolas federais, valores financeiros de caráter suplementar, efetuados em 10 parcelas mensais (de fevereiro a novembro), para a cobertura de 200 dias letivos, conforme o número de matriculados em cada rede de ensino.

Da Redação

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