Conheça 10 propostas de Haddad para combater a fome e a miséria no Estado de SP

O Estado de São Paulo vive uma das mais graves crises sociais de sua história e a culpa não é só da pandemia do coronavírus. O abandono de políticas de combate à fome, transferência de renda e habitação popular promovido pela gestão de Rodrigo Garcia e João Doria explica porque há mais de 619 mil famílias paulistas em situação de miséria.

Ciente do cenário devastador, o candidato do PT ao governo do Estado, Fernando Haddad, vai criar o Fundo Emergencial de Combate à Fome de SP  e colocar a iniciativa como prioridade imediata da gestão.

Haddad também já anunciou que irá zerar o imposto (ICMS) da carne e dos produtos da cesta básica a partir do ano que vem

Confira outras 10 propostas de Haddad para combater a fome e a miséria:

  1. Fundo Emergencial de Combate à Fome de SP com distribuição de cestas de alimentos, leite e vouchers para compra de alimentos saudáveis. Essa ação será integrada aos programas federais de distribuição de renda, com foco especial na primeira infância, população de rua e idosos, e também nos territórios mais vulneráveis;
  2. Rede de colaboração emergencial com os municípios ajudando prefeitas e prefeitos no combate à fome em seus territórios, com financiamento, mapeamento dos mais vulneráveis e apoio de gestão;
  3. Apoiar as iniciativas de movimentos sociais, coletivos e comunidades para acesso a renda e alimentação, em territórios com vulnerabilidades;
  4. Ampliar programas como Bom Prato, a Alimentação Escolar e outros com novas unidades nas regiões mais vulneráveis, novos turnos, inclusive comunidades móveis e aos finais de semana;
  5. Prorrogação da distribuição dos cartões de gratuidade do Bom Prato, previstos para encerrarem em 31 de dezembro de 2022;
  6. Ampliar em caráter emergencial os programas que garantam moradia imediata – aluguel social, auxílio aluguel, serviço social de moradia, etc – para famílias em situação de rua que perderam seu teto durante a pandemia, em especial as que têm crianças e idosos e que estão absolutamente desamparadas neste momento;
  7. Promover transferência de renda para as famílias em situação de miséria – usando cadastros sociais e programas já existentes – para que possam se reerguer e recomeçar; Renda Cidadã e Bolsa do Povo atualmente operam benefícios reduzidos e descontínuos;
  8. Apoiar os municípios na implantação de políticas para a população em situação de rua. Assim, vamos assegurar a oferta de moradia, segurança alimentar e requalificação profissional;
  9. Trazer de volta o Programa De Braços Abertos, desta vez a nível estadual, em articulação com as prefeituras. Uma política de cuidado em liberdade para pessoas em situação de rua, com problemas de saúde mental, álcool e/ou outras drogas. O Programa têm como princípio os “3Ts”: Teto, Trabalho e Tratamento, integrando políticas de moradia, trabalho e renda, saúde, assistência social, direitos humanos e educação;
  10. Assegurar a permanência de jovens em condição de vulnerabilidade nas escolas de ensino médio por meio da criação do Cartão Oportunidades. Ele vai garantir um valor mensal aos estudantes, suficiente para a conciliação entre a necessidade de complementação da renda familiar e o direito.

 

Da Redação 

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