Com Transcidadania, Haddad foi o primeiro prefeito de SP a acolher população trans

Uma das marcas da gestão de Fernando Haddad como prefeito de São Paulo foi a capacidade de humanizar a cidade. O programa Transcidadania foi uma dessas ações que colocaram a Capital em outro patamar ao oferecer condições de recuperação e novas oportunidades de vida à população trans em situação de vulnerabilidade social.

O programa, lançado em 2015, oferecia bolsas para que trans e travestis pudessem voltar a estudar. No primeiro ano, o valor do benefício foi de R$ 840 e, em 2016, de R$ 910. Ao final da gestão, o valor total investido havia sido de R$ 3 milhões, beneficiando mais de 200 pessoas. Infelizmente, os sucessores de Haddad não deram continuidade ao programa.

Além do recurso, o Transcidadania também oferecia assistência nas áreas da saúde, jurídica e orientações para o ingresso no mercado de trabalho. Na época do lançamento, ocorrido no Dia Nacional da Visibilidade Trans (29 de janeiro), o então prefeito Haddad declarou: “Vamos colocar São Paulo na vanguarda e colocar essas pessoas no caminho, dando respeito, educação e trabalho. É uma experiência e uma parceria que tem tudo para dar certo”.

Outros feitos

Pouco antes de deixar o cargo, Haddad, que agora é candidato ao governo do Estado de SP, assinou decreto que obrigava o uso do nome social e o reconhecimento da identidade de gênero de travestis, mulheres transexuais e homens trans em qualquer órgão da Administração Pública Direta e Indireta da capital.

O legado de Haddad não para por aí. Ele também inaugurou 8 Centros de Cidadania LGBTI, quatro fixos na região do Arouche/República (Sé), Santo Amaro, São Miguel e Parada Inglesa, e outros quatro móveis para atender as regiões do Centro, Norte, Sul e Leste.

O equipamento tinha o objetivo de “reestruturar e expandir a rede de proteção social à população LGBTI a partir do trabalho de colaboradores das áreas do direito, psicologia e serviço social, propiciando atendimento adequado a vítimas de violações dos direitos humanos”.

Da Redação

 

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