Quem acompanhou de perto a gestão de Fernando Haddad como prefeito de São Paulo com certeza se lembra das muitas mudanças realizadas por ele em apenas quatro anos. Da revolução em mobilidade à criação de mecanismos de combate à corrupção, Haddad ainda se mantém como o prefeito que mais investiu em melhorias na cidade dos últimos 30 anos: R$ 24 bilhões em valores corrigidos.
O agora candidato ao governo do Estado pelo PT também tem no currículo outro marco histórico: ter reorganizado o caixa da Prefeitura e deixado o mandato com mais de R$ 5 bilhões ao seu sucessor. Esse dinheiro, aliás, permitiu que inúmeras obras hoje consideradas indispensáveis na vida do paulistano e da paulistana fossem concluídas nos anos seguintes ao seu mandato.
Ou seja: os seus sucessores só colocaram a placa em muito equipamento público começado ou elaborado por Haddad.
Saúde
Quem viu os prefeitos João Doria e Bruno Covas inaugurarem, respectivamente, os hospitais de Parelheiros e Brasilândia pode achar que foram eles que tiraram do papel os equipamentos. Mas isso não é verdade. Tanto o hospital da Zona Sul quanto o da Zona Norte foram projetados e construídos por Haddad, que deixou as duas obras com quase tudo pronto e ainda com dinheiro de sobra para que seus sucessores entregassem à população sem comprometer o orçamento da Prefeitura.
A história se repete quando o assunto são as Unidades Básicas de Saúde (UBS) e as Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Haddad construiu 16 UBS e deixou 14 unidades em obras, além de entregar 3 UPAs e deixar outras 12 unidades em andamento e com todas as condições para serem concluídas.
Ah, e tem mais: Haddad entregou 35 unidades de Hospitais Dia, que mudaram de nome depois do seu mandato, mas que ainda seguem em funcionamento.
Transporte e Mobilidade
Fernando Haddad criou o maior plano de mobilidade urbana da história de São Paulo e os resultados podem ser vistos todos os dias mesmo seis anos após o petista deixar a Prefeitura.
Um dos maiores feitos da gestão foi implantar 423,3 km de faixas exclusivas de ônibus, quase o triplo da meta estipulada (150 km). A medida, mais barata que os corredores, mudou a vida de quem mora nos bairros mais afastados da Capital e precisa trabalhar na região Central.
Nos quatro anos em que esteve no cargo, Haddad também entregou outros cerca de 43 km de corredores de ônibus, ajudando a desafogar o trânsito e fazendo perdesse menos tempo para ir e voltar para casa.
Educação
A redução na fila de espera por uma vaga em creche foi um dos grandes legados de Haddad enquanto prefeito de São Paulo. Isso só aconteceu porque, em apenas quatro anos, ele implantou 459 novas unidades de educação infantil, sendo 425
CEIs (creches) e 34 EMEIs (pré-escolas) – 380 restantes foram implantadas por organizações da sociedade civil conveniadas.
Haddad ainda construiu 45 novas creches (Centro de Educação Infantil), sendo 28 em parceria com o governo do Estado, 2 em parceria com o MEC e 15 com recursos municipais.
Ainda deixou 53 CEIs em obras, construiu 34 novas novas pré-escolas (Escola Municipal de Educação Infantil) e deixou 22 EMEIs em obras – e, mais uma vez, com dinheiro em caixa para que seus sucessores concluíssem os equipamentos.
Com as novas unidades, a cidade de São Paulo ganhou quase 100 mil novas vagas (99.229). Deste total de crianças matriculadas, 82.896 foram em creche (80.274 na rede conveniada e 2.622 na rede direta) e 16.333 em pré-escola.
Da Redação
