Melhor ministro da Educação da história, Haddad critica novo ataque de Bolsonaro às universidades

Considerado o melhor ministro da Educação da história do país, Fernando Haddad recebeu com indignação o novo ataque de Jair Bolsonaro às universidades federais e voltou a dizer que só há um caminho para barrar o desmonte promovido ao setor pelo atual presidente.

“O projeto de Bolsonaro é asfixiar as universidades públicas. Não é falta de dinheiro, porque para o Centrão o governo federal tem. Enquanto ele estiver no poder, ele vai asfixiar a Educação, a Cultura e a Ciência. As Universidades não suportarão mais quatro anos de ataques”, criticou o candidato do PT ao governo do Estado de São Paulo. 

Haddad foi ministro da Educação entre 2005 e 2012 e liderou, ao lado de Lula e Dilma, os maiores avanços do setor. Fazem parte do seu legado a criação do Prouni, que permitu acesso ao ensino superior para mais de 1,5 milhão de estudantes, a reformulação do Fies, a implantação de 18 novas universidades federais e 173 campi universitários, entre muitas outras iniciativas.

“Eu dediquei 7 anos da minha vida ao MEC e conheço a Educação do país como a palma da minha mão. Essa coisa de ficar abrindo clube de tiro e fechando universidade não vai terminar bem. Isso só vai mudar se Lula for eleito presidente e a gente consiga colocar o nosso projeto em prática aqui em SP”, completou o petista.

O candidato do PT, por fim, garantiu que, caso eleito governador, vai constitucionalizar a autonomia universitária. “Uma das formas de se precaver é constitucionalizar para evitar que amanhã a Unesp, Unicamp e Usp, que respondem por 50% da produção científica do país, sejam aniquiladas, como aconteceu no plano federal”.

“Eu quero saber se o Tarcísio de Freitas concorda com o que o Bolsonaro está fazendo no plano federal, porque é um sinal pra nossa comunidade acadêmica aqui de que o bicho vai pegar”, concluiu.

Da Redação

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