No Transporte ou na Educação, como prefeito ou ministro, Haddad priorizou o povo

O pré-candidato ao governo do Estado de São Paulo, Fernando Haddad (PT), disse nesta terça-feira (12/07), em entrevista ao Podcast Inteligência Ltda., que entrou para a vida pública para mudar a realidade do povo. Ele ressaltou a importância da política como ferramenta para colocar em prática projetos nas áreas de Transporte e Educação.

Durante a conversa de quase duas horas, Haddad relembrou algumas das medidas que adotou quando foi prefeito da capital paulista (2013-2016), entre elas a circulação de ônibus na madrugada.

A iniciativa atendeu de imediato trabalhadores como porteiros, profissionais em plantões da saúde, além de funcionários de bares e restaurantes.

“Eu fui o primeiro prefeito que colocou ônibus de madrugada na cidade de São Paulo. Você não sabe o que é ir num restaurante e o garçom esperar quando ninguém está olhando, vir te cumprimentar e falar ‘Haddad, eu antigamente ficava das 02h às 06h pra chegar em casa e, agora que você botou ônibus noturno, eu consigo dormir com a minha mulher.’ E aí, alguém te pergunta por que você faz política? Eu faço política pra ouvir esse cara.”

Em 2015, quando era prefeito de São Paulo, Fernando Haddad lançou o “Noturno”, Programa de Transporte Municipal de Ônibus (entre 0h e 4h), que beneficiou endereços com serviços 24 horas e espaços de entretenimento da cidade.

Na época, o modelo de operação foi inédito em todo o Brasil, com uma rede de 151 linhas em operação, equipadas com GPS para monitorar o cumprimento de horários e o tempo das viagens.

Orçamento da Educação multiplicado

Fernando Haddad também afirmou que o Orçamento do ministério da Educação cresceu cinco vezes nos governos de Lula e Dilma, o que permitiu que ele colocasse em prática os projetos que tinha nas mãos.

O pré-candidato do PT e ex-ministro da pasta disse que, com frequência, é abordado na rua por gente beneficiada, por exemplo, pelo Prouni.

“O MEC não era um ministério interessante quando eu cheguei, porque tinha um Orçamento pequeno, só tinha problema, não tinha solução para nada. Só pra você ter uma ideia, quando eu assumi o ministério, o Orçamento era de cerca de R$ 20 bilhões. Quando eu deixei o ministério, era de R$ 100 bilhões. Nesse meio tempo, tudo que você conhece de Educação foi feito, de 2004 a 2012. Prouni, Fies sem fiador, o novo Enem, Sisu, Fundeb, piso nacional do magistério, Universidade do Brasil, Institutos Federais, reforma do Sistema S, Pronatec, Ciência Sem Fronteiras. Tudo o que você imaginar.”

O ProUni (Programa Universidade Para Todos) foi criado em 2004 para oferecer bolsas de estudo, integrais e parciais, em cursos de graduação de faculdades particulares. Haddad lembrou que, naquele momento, o aumento de recursos destinados à Educação foi fundamental para avançar com programas de acesso ao ensino superior.

O Prouni é apenas um dos exemplos dos projetos que saíram do papel e que fazem parte da realidade brasileira até hoje, com mais de 3 milhões de bolsas oferecidas.

Para se candidatar a uma vaga, o estudante deve atender aos requisitos do programa, que prioriza critérios socioeconômicos e pode ser complementado com recursos do Fies (Fundo de Financiamento Estudantil), caso a bolsa não seja de 100%.

Assista um dos trechos:

Da Redação

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