A exemplo do que fez quando foi ministro da Educação, com o Prouni, e com diversas iniciativas realizadas durante os quatro anos em que foi prefeito da Capital, Fernando Haddad diz que, caso eleito, vai incluir as chamadas parcerias público-privadas na gestão do Governo do Estado de São Paulo.
“Eu e a minha companheira Ana Estela fizemos a maior parceria público-privada da história do Brasil com o Prouni. A iniciativa atende o estudante de baixa renda que não pode pagar faculdade para que consiga estudar em instituições privadas. Agora, é preciso saber fazer parceria”.
“Porque se você não souber fazer parceria, acontece o que está acontecendo em São Paulo (contratos renovados sem contrapartida à população). Quando você faz a concessão há um caderno de encargos em que deve estar estabelecido quais são os compromissos da empresa que fará parte da parceria”, afirmou o candidato do PT.
O Programa Universidade para Todos (Prouni) foi criado em 2004 e levado para todo o Brasil no ano seguinte, quando Haddad era o ministro da Educação. Entre 2005 e 2016, mais de 700 mil estudantes paulistas foram beneficiados pela iniciativa. Caso eleito governador, Haddad pretende usar as PPPs para, por exemplo, em programas habitacionais ou de recuperação de estradas vicinais. A concessão de parte de equipamentos estaduais também deve passar por estudos “desde que não comprometam a autonomia” da gestão.
Assumir a responsabilidade
Haddad voltou a criticar o desmonte de políticas públicas durante o mandato de Rodrigo Garcia e João Doria, no Estado, e de Jair Bolsonaro, no governo federal e garantiu que a marca da sua gestão será o diálogo permanente com as prefeituras paulistas.
“O governador tem que assumir a responsabilidade para os problemas, chamar os prefeitos, chamar o presidente e deixar as portas do Palácio dos Bandeirantes sempre abertas. Nós temos as melhores propostas para a população e tenho certeza que, quem tem nos acompanhado, vai nos ajudar a mudar a história do nosso Estado, junto com Lula na Presidência”.
Da Redação
