Primeiro, as pessoas: você sabe como o Haddad criou a Paulista Aberta?

“Isso jamais vai dar certo”. “Vai atrapalhar os hospitais”. “As pessoas não vão se interessar”. Frases como estas eram ditas todos os dias – antes, durante e depois do surgimento da Paulista Aberta. Passados sete anos, a proposta que nasceu sob desconfiança caiu nas graças da população. E mudou a cara da Capital. 

A Paulista Aberta não só se tornou um grande atrativo de lazer e cultura, como inspirou a abertura para pedestres de vias em todas as regiões da cidade. O projeto, no entanto, não nasceu assim da noite para o dia. Na verdade, foi uma resposta da gestão do então prefeito Fernando Haddad à própria sociedade civil. 

Três anos antes de a iniciativa sair do papel e ser oficializada por decreto em 2016, a gestão mantinha diálogo constante com coletivos, ONGs e entidades ligadas à mobilidade para atrair novas opções de esporte, lazer e cultura para a região central da cidade, onde a Paulista está localizada.   

A sugestão de fechar a via para carros e abri-la para o uso recreativo veio dessas organizações. A partir de diversas audiências públicas e estudos, o projeto ganhou corpo e entrou em fase experimental. Aos poucos, de domingo em domingo, as pessoas foram se acostumando com a ideia, novas atrações começaram a surgir até que não houvesse mais como voltar atrás: a Paulista estava oficialmente nas mãos da população. 

Ideia premiada

A Paulista Aberta rendeu a Haddad o prêmio Urbanidades, da Associação Paulista de Críticos de Arte (APCA).  “As ruas abertas proporcionaram ao paulistano um novo modo de interagir com a cidade, apreciar arte e cultura, dançar, ouvir boa música, fazer exercícios físicos, descansar e conviver harmoniosamente por aqui. De Parelheiros à Paulista, viva São Paulo!”, disse Haddad ao receber a honraria. 

Da Redação 

Foto: Tatiana Missawa

 

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