INFRAESTRUTURA E LOGÍSTICA

  1. Unificar e centralizar o planejamento de projetos para a ocupação do solo e a infraestrutura, numa entidade capaz de prestar consultoria de políticas públicas e formulação de projetos para órgãos do governo, empresas públicas, regiões metropolitanas e municípios, junto da Fundação Seade, contribuindo para o planejamento de longo prazo e o desenvolvimento de todas as regiões paulistas.
  2. Padronização dos contratos administrativos de projetos estruturantes e fortalecimento do corpo técnico das agências reguladoras gerando ambiente  transparente, previsível e bem regulado para a atração de investidores do setor privado.
  3. Incentivar a participação cidadã e o controle social com planejamento inclusivo.
  4. Transição Energética: 
  5. Para as estatais com alto consumo de energia, investir em geração própria, não só para satisfazer a própria demanda com energia limpa mas também para oferecer o excedente no mercado como forma de ampliar a receita das empresas;
  6. Vincular que vencedores de algumas concorrências específicas construam fábricas de produção de equipamentos para energia fotovoltaica em São Paulo, possibilitando a geração de empregos e transferência de tecnologia. 
  7. Priorizar os investimentos em “trilhos e fios”, visando a uma infraestrutura mais eficiente, sustentável e tecnológica. 
  8. Criar o Programa Internet Para Todos, com o objetivo de combater a exclusão digital no estado de São Paulo, especialmente em áreas rurais, e fomentar o desenvolvimento econômico inclusivo. Intensificar o investimento em infraestrutura de transmissão, sobretudo tendo em vista a chegada do 5G ao estado.
  9. Incentivar a utilização das ferrovias como meio de transporte para cargas e passageiros, garantindo ganhos de eficiência, produtividade e combate às mudanças climáticas.
  10. Plano Integrado do Transporte de Carga do estado de São Paulo: 
  11. Investir na integração dos modais de transporte de carga para a estruturação da cadeia de suprimentos (Supply Chain) no estado, organizando todas as etapas desde a origem até o destino final da mercadoria;
  12. Criação de banco de dados unificado com o transporte local e de passagem no estado de São Paulo, com o detalhamento dos modais envolvidos, com a estruturação de um centro de referência (Hub) no planejamento, com investimento em tecnologia, softwares de informação e georreferenciamento;
  13. Criar as rotas de distribuição estadual, regional, metropolitana, maximizando as possibilidades do uso do sistema viário público com um número reduzido de veículos e identificação dos corredores metropolitanos e estaduais de interesse da carga urbana, assim como planejar a integração entre os modais.
  14. Plano Integrado de Abastecimento Regionalizado da Carga Urbana: realização de diagnóstico regionalizado do consumo, dimensionando o tipo de frota necessária para o abastecimento, com pontos de recepção de acordo com a dimensão do volume, em rotas pré-definidas, de acordo com plataforma logística; centros de distribuição urbana; espaços logísticos urbanos.
  15. Ampliar, melhorar e conservar a malha de rodovias do estado, incluindo as estradas vicinais. 
  16. Executar a obra do Rodoanel Norte.
  17. Finalizar a obra do Contorno-Sul da Tamoios, fundamental para a logística do Porto de São Sebastião, permitindo o acesso direto da rodovia ao porto, melhorando a eficiência da atividade portuária e a qualidade de vida da população de São Sebastião e Ilhabela. 
  18. Investir na pavimentação, manutenção e melhoria das vicinais, com projeto integrado de obras públicas, PPPs e concessões, em parceria com os municípios, enquanto sistema que associe a qualidade das rodovias estaduais via subsídio cruzado e facilite o escoamento de produção agrícola e industrial.
  19. Adotar medidas que possibilitem a redução das tarifas de pedágio.
  20. Estabelecer um processo participativo, liderado pelo Governo do Estado, envolvendo prefeituras e Autoridade Portuária, para definir a melhor opção de obra para a ligação seca Santos-Guarujá, com base em estudos aprofundados sobre estruturas de custos e benefícios de cada projeto, levando em conta eficiência, custos de construção e manutenção, fatores ambientais, fatores administrativos, prazos de construção, manutenção e durabilidade. 
  21. Trabalhar pelo desenvolvimento dos portos paulistas, atrair novos negócios, aumentar o volume operado, ampliar a eficiência, reduzir custos e ampliar as oportunidades de emprego, cuidando da preservação e do manejo do meio ambiente para garantir qualidade de vida e segurança para a população das regiões portuárias.
  22. Implementação da gestão tripartite do Porto de Santos, envolvendo os governos federal, estadual e as prefeituras diretamente envolvidas, visando a seu desenvolvimento, como um sistema complexo que engloba diversas atividades de logística, de prática própria, e outras dimensões em termos de infraestrutura portuária e retroportuária. 
  23. Investir na infraestrutura do Porto de São Sebastião em medidas que aumentem a eficiência portuária, possibilitando a expansão da rentabilidade e qualidade das operações, sempre com respeito à preservação ambiental e à qualidade de vida da população da região.
  24. Investir na Infraestrutura da Saúde, com reforma, ampliação e operação dos serviços, e na informatização do sistema de saúde e telessaúde, com investimento em tecnologia e apoio à formação. Assim como na criação de Distritos de Inovação em Saúde e no Desenvolvimento do Complexo Econômico e Industrial da Saúde. 
  25. Investir na Infraestrutura Educacional, com reforma, ampliação, operação e manutenção das escolas, com requalificação e gestão dos serviços administrativos e operacionais, aumentando os equipamentos disponíveis e democratizando seu acesso, acompanhando as mudanças tecnológicas. Garantir a universalização do acesso à internet de alta velocidade nas escolas do estado, inclusive em escolas rurais, em comunidades quilombolas e escolas indígenas, e adequar e instrumentalizar salas de aula e serviços técnicos especializados de desenvolvimento de aplicativo e formação de professores. 
  26. Investir na Infraestrutura Urbana, sobretudo habitação, saneamento e mobilidade urbana, garantindo o direito à cidade, melhores condições de vida para todos e a transição ecológica das cidades, impulsionando empregos e dinamizando os investimentos nos territórios.

 

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