SAÚDE

A SAÚDE EM DEFESA DA VIDA

  1. Desenvolver ações destinadas à promoção de uma vida com mais saúde, em parceria com os municípios, que garantam o cuidado à saúde integral das populações em situação de vulnerabilidades (em situação de rua, população negra, LGBTQIAP+, privada de liberdade, povos e comunidades tradicionais, imigrantes), reconhecendo a importância da questão de gênero, da primeira infância e da longevidade. Enfrentar o racismo estrutural, as violências de gênero e todas as formas de discriminações que determinam e/ou agravam sofrimentos psíquicos e o cuidado em saúde.
  2. Implantar uma Política Estadual para o Envelhecimento Ativo e Saudável a fim de proteger os idosos, com a criação de fóruns regionais intersetoriais para apoiar projetos municipais amigáveis às pessoas idosas, serviços de referência regional, praças de exercícios e academias da saúde, bem como apoio para equipes de cuidadores comunitários domiciliares e Centros Dia de cuidados para idosos, além da qualificação das Instituições de Longa Permanência.
  3. Promover ações voltadas para a redução da morbimortalidade infantil (até 1 ano), na primeira infância (até 6 anos) e na adolescência (até 20 anos), assegurando direitos à saúde e ao desenvolvimento integral, com prioridade para territórios afetados por pobreza, insegurança alimentar e violências.
  4. Implantar uma política de saúde da mulher com respeito aos direitos humanos, à autonomia para decidir sobre sua vida, sua saúde, sua sexualidade e reprodução, à diversidade cultural, étnica e racial e às diferenças regionais, em busca da promoção da equidade e garantindo os direitos previstos em lei. Será prioridade diminuir a mortalidade materna, garantir a qualificação do pré-natal, do parto humanizado e do puerpério, com acesso aos cuidados intensivos. Especial atenção será dada às meninas e mulheres em situação de violência doméstica e sexual e à prevenção do câncer. 
  5. Garantir Políticas de Ações Afirmativas para a saúde da População Negra, abordando, em todos os serviços de saúde e na formação das equipes, o racismo institucional e estrutural e as implicações das desigualdades étnico-raciais no adoecimento físico e mental. 
  6. Estimular e facilitar o acesso das juventudes ao SUS, através de um atendimento livre de estigmas e preconceitos que promovem uma lógica de manutenção das opressões e afastam a população jovem do equipamento, buscando combater um dos principais problemas atuais: o crescimento dos casos de ISTs.
  7. Fomentar atividades de promoção e prevenção para redução das violências e acidentes por causas externas, por meio de ações intersetoriais e intergovernamentais.



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