- Recolocar a superação da fome e a garantia da Soberania e da Segurança Alimentar e Nutricional (SSAN) como uma prioridade do governo de São Paulo.
- Retomar e fortalecer a implementação do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN) em São Paulo, por meio da articulação do SUAS e do SUS no âmbito da gestão e do controle social.
- Fomentar e estruturar uma rede de equipamentos de SSAN composta por bancos de alimentos, restaurantes populares, cozinhas comunitárias e mercados populares, abastecidos, sempre que possível, pela agricultura familiar.
- Criar o Bom Prato Estudantil, iniciando a implementação pelas regiões de maior concentração de estudantes de instituições de Ensino Superior privadas do estado.
- Melhorias para o Programa Bom Prato:
- Resolução para regulamentação da permanência do jantar: atualmente é servido por marmitas — poucas unidades abrem para consumo local — e não há resolução que regulamente o serviço;
- Criar espaços na unidade para promoção de cidadania: divulgação de cursos, elaboração de currículos, orientações de benefícios sociais etc.;
- Espaço PET: criação de local em frente à unidade para os tutores deixarem os seus animais, principalmente as pessoas em situação de rua que chegam até os restaurantes acompanhadas de seus animais;
- Política de compra pública dos produtos oriundos da agricultura familiar, favorecendo os circuitos curtos de comercialização;
- Prorrogação da distribuição dos cartões de gratuidade, cujo encerramento está hoje previsto para 31 de dezembro de 2022;
- Promover eventos, seminários e/ou congressos, além de cursos para nutricionistas, técnicas(os) de nutrição e colaboradores das unidades e da Secretaria, da Coordenadoria de Segurança Alimentar e Nutricional (Cosan).
- Garantir alimentação adequada e saudável aos alunos da rede estadual tendo como referência o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), que já garante a aquisição de alimentos no mínimo 30% oriundos da agricultura familiar.
- Fomentar a democratização dos sistemas de abastecimento de alimentos por meio do incentivo à economia social e solidária, da cooperação com a CEAGESP e do apoio a novas formas e arranjos de comercialização direta de produtos da agricultura familiar e suas agroindústrias para o mercado consumidor.
- Estimular a agricultura urbana e periurbana para mitigar os desertos alimentares e ambientes obesogênicos.
- Estabelecer um programa de microcrédito para agricultura familiar visando à retomada da atividade agrícola, de compras públicas, de renegociação de dívidas e apoio financeiro, focando nos produtores mais vulnerabilizados pela crise.
- Adotar o Guia Alimentar para a População Brasileira como parâmetro de referência de políticas estaduais que incidam sobre a produção e a comercialização de alimentos.